Depois de ter passado pelo grande filtro do vestibular, o sistema reduz o peso dos filtros, afinal de contas os alunos já são adultos e estão estudando algo que escolheram.
Nos cursos de graduação das universidades, as matérias são divididas em semestres e os cursos de graduação têm entre 4 e 6 anos.
A lógica dos filtros é mais flexível, eles giram em tornos das matérias e não do intervalo de tempo (semestre). Cada matéria tem suas provas, testes ou trabalhos, e se o aluno não for bem em alguma matéria, pode repetir ela independentemente de como tenha ido nas outras. O objetivo dessas provas é incentivar os alunos a esforçarem.
No final da universidade, você precisa fazer um trabalho de conclusão de curso (ou outro nome similar), mas que na prática não é um filtro poderoso, porque praticamente ninguém repete ele e mesmo que repita, vai poder refazer depois e conseguir o diploma.
Diferentemente da transição da escola pra universidade, onde o vestibular é o filtro, na transição da universidade pro mercado de trabalho não existe um filtro formal, basta concluir o curso pra poder começar a atuar na profissão (a não ser pra atuar como advogado, que além de se formar no curso de Direito, também é necessário fazer a prova da OAB).
A conclusão é que nas universidades não existe um filtro poderoso com o objetivo de selecionar ou retirar um aluno do sistema quando ele atinge ou não atinge um nível de qualidade acadêmica, o foco dos filtros na universidades é aumentar o nível de conhecimento dos alunos pra formar profissionais melhores.